Nuances do sexo entre gays
Sexo é sempre permeado de tabus e fetiches. Sexo gay, então, leva ainda o estereótipo cheio de promiscuidade. O post de hoje vem para humanizar um pouco mais o assunto.
A hora da cama é muito diferente de pessoa para pessoa. Podemos ser gays, bissexuais, trans, g0ys ou heterossexuais. Sabia que, muitas vezes as pequenas crianças – que naturalmente ainda não tem a consciência de sexo – quando pegam de surpresa seus pais em uma relação sexual, entendem o ato como briga?
Pois na realidade, sexo e agressão caminham juntos. As vistas da criança que ainda não tem o repertório define. Obviamente estamos falando de uma agressão tolerável, aceita, desejada e determinada pelas partes. Não sugiro aqui fetiches, tal qual o sadomasoquismo, mas me refiro à intensidade.
Pegada forte, apertões, marcas de “chupão”, tapas, leves enforcamentos, mordidas, arranhões, cuspe, palavras “sujas”. O quanto cabe e qual a medida que você gosta no ato sexual com um parceiro?
A realidade é que essa medida é (altamente) variável e, de maneira “mágica”, vai variar de parceiro para parceiro, de experiência para experiência. Existem pessoas que gostam de toques e beijos suaves, abraços leves, carinhos macios. Outros, preferem todos os elementos citados no parágrafo acima, em maior ou menor intensidade.
O fato é que, mais uma vez, o ato do sexo tem essa abrangência. Ninguém ensina ou determina qual é a intensidade que é certa ou qual é a melhor. É possível colher prazer da forma mais leve e tranquila possível a mais agressiva ou abrutalhada.
Até onde, você que é homossexual, se permite? Que “tipo” de sexo / transa te dá prazer?
Eu, prestes a cruzar a marca de 40 anos, como gay aberto a ultrapassar minhas “caixinhas”, digo que estou vivendo um período de grandes aprendizados. Sobre intensidades, pegadas, apertos, marcas, tapas, mordidas, arranhões, cuspes e palavras.
No sexo, entre o “fofo e o “selvagem” há um degradê sem fim. As pessoas, nós gays, no caso, funcionamos de maneiras diferentes. O quanto estamos abertos a desbloquear padrões para avançar com experiências?
Fica por aqui um breve texto sobre sexo, sem necessariamente cair em sexo. O que eu posso dizer é isso: as pessoas transam de maneira bastante diferente e, consequentemente, os prazeres estão em “lugares” diferentes.
Pense a respeito.
Bom final de semana! :)
Flávio Yukio Motonaga
Sou Mentor e Coach para o público gay e relacionados: pais, irmãos, amigos, entre outros e desde 2011 matenho o Blog MVG como meio de referência, trocas e vivências. Gostaria de uma mentoria ou coaching? www.lifecoachmvg.com.br
Tenho 34 e já não quero mais saber de sexo. Quero viver em celibato, no máximo masturbação. Sexo é nojento. Sexo me faz mal.
Taí um relato sobre assexualidade… isso também é possível: não gostar de sexo.